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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Desperdício alimentar - Hora de consciencializar


Boa noite amigos leitores.

Hoje escrevo sobre um assunto que tem tanto de seriedade como de realidade ao virar da esquina, o Desperdício Alimentar.

Sobre este assunto já tinha pensado escrever e ao falar sobre o mesmo com uma pessoa amiga, decidi então procurar mais informações sobre o mesmo. São várias as fontes de informação, mas optei por evidenciar três delas:
- Mater Dynamics - O projecto recentemente desenvolvido por alunos do Instituto Superior Técnico - Universidade de Lisboa e da Universidade Nova de Lisboa e que conta já com um alto potencial produto, ainda em fase final embrionária chamemos-lhe assim.
- ReFood - Uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que se encontra em várias campanhas contra o desperdício e a favor do aproveitamento de alimentos vindos por exemplo de restaurantes e hiper e supermercados.
- National Geographic Portugal - Uma marca de gabarito Mundial que, na sua maioria, passa matérias mais viradas para o mundo animal e tecnológico.

Vamos por partes, primeiro fonte de informação: Mater Dynamics


Seja no Facebook ou no próprio site da marca, encontramos uma vasta informação sobre os números do desperdício alimentar em Portugal, assim como o alto potencial produto como eu chamei.

Desde informações, todas com ligações para as matérias faladas, tais como "Um terço da comida é desperdiçada", "Em restaurantes e sítios semelhantes, 51% da comida é desperdiçada" ou "4,5Kg é o peso do desperdício em habitações comuns".

A solução que encontraram, em boa hora digamos, foi o QStamp®. Perguntam vocês do que se trata e responde Tiago Reis, Fundador da Mater Dynamics, numa entrevista ao betup.pt: ""O QStamp® a ser lançado no mercado vai ter a capacidade de monitorizar a qualidade dos produtos alimentares mediante o tempo decorrido, temperatura e humidade.". "O chip, quando colocado nas embalagens dos produtos, tem a capacidade de indicar ao observador se o produto está ideal para consumo, se precisa de ser consumido em breve e até se já não se encontra nas condições apropriadas. Tem, ainda, a particularidade de permitir a gestão da despensa, do frigorífico ou do armazém através de uma simples app podendo tornar-se uma mais valia para famílias, distribuidores e produtores."" - In "http://betup.pt/seccao/qstamp-a-voz-dos-produtos-alimentares"

Ainda no site da M.D. encontra-se um questionário bastante interessante de ser respondido, não só ajuda a quem recebe a informação, assim como sensibiliza as pessoas que estão a responder. "https://docs.google.com/forms/d/1ktsij3UWW86R6rEwJ8VrpNz-chwmRXmqpr6l5MniFhw/viewform?c=0&w=1"



Segunda fonte de informação: ReFood


Recentemente em anúncios de televisão, a ReFood procura sensibilizar os consumidores com e para com a causa que defendem.

São uma Instituição Particular de Solidariedade Social e têm como projecto:
"A Re-food é um movimento comunitário independente, 100% voluntário, conduzido por cidadãos e integrado numa IPSS, cujo fim consiste na recuperação de comida em boas condições para alimentar pessoas necessitadas. A Re-food está totalmente voltada para a comunidade e opera a partir da própria comunidade, sem salários, com custos baixos e alta produtividade, não detendo bens ou investimentos que não sirvam a sua missão."

A Missão da ReFood é:
"Eliminar o desperdício alimentar e acabar com a fome, incluindo neste esforço todos os membros da comunidade."

Para quem estiver interessado em fazer voluntariado, a ReFood na sua página tem informações para que tal possa ser possível. Mas esta não é a única informação para além do que é a ReFood. Visão, Parceiros, Objectivos, Valores, a Comunidade, a Mensagem que querem passar e Instituições que apoiam.



Terceira e ultima fonte de informação: National Geographic Portugal



Dispensando apresentações deste monstro da comunicação e jornalismo, seguimos directos ao assunto:

"O Projecto de Estudo e Reflexão sobre Desperdício Alimentar (CES/UNL) apurou que 17% da comida produzida no país é desperdiçada antes de chegar à mesa do consumidor. Do milhão de toneladas anuais de comida desperdiçada em Portugal, o projecto apurou que 324 mil perdem--se em casa dos consumidores.

Na verdade, os consumidores são cúmplices: compram produtos a mais porque há alimentos atraentemente embalados e baratos ao virar de quase todas as esquinas. Guardam os alimentos de maneira desadequada: interpretam à letra as datas de validade, embora as etiquetas tenham sido concebidas para indicar a data de máxima frescura e não a segurança alimentar. Esquecem-se de comer os restos da refeição, esquecem-se dos sacos com restos nos restaurantes e são pouco penalizados (ou não o são de todo) por deitar para o caixote do lixo alimentos comestíveis."

Este é um excerto do que se pode ler na integra através desta ligação "http://www.nationalgeographic.pt/index.php/artigos-arquivados/arquivo/72-161/256-o-pre%C3%A7o-do-desperd%C3%ADcio-de-comida".

O gráfico em baixo, referente a 2010, mostra o desperdício na União Europeia em quilogramas por habitante.


Partilhem e vamos procurar tornar-nos mais conscientes do que andamos a desperdiçar.



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